A consulta, realizada através de questionário online para toda a categoria, contou com 102 respostas.

Quando questionadas sobre a disponibilidade do serviço de transporte por aplicativo nas comarcas onde atuam, 44, 1% das pessoas participantes responderam que no seu município de atuação não existe esse serviço, enquanto que 55,9% disseram que o serviço está disponível na comarca.

Com relação ao uso do transporte por aplicativo, para realização de visitas domiciliares/institucionais, por exemplo, apenas 15,9% das pessoas participantes já utilizaram o serviço, e desse percentual, 48,3% enfrentaram alguma dificuldade na utilização do serviço. Entre os problemas citados pelas pessoas participantes temos: ausência de sinal de internet, poucos carros disponíveis, ausência do serviço em áreas mais remotas, e dificuldades no uso do aplicativo para realizar a chamada do veículo.

Questionadas sobre a possibilidade do transporte por aplicativo atender todas as demandas de trabalho, 88,4% das pessoas participantes sinalizaram que isso não é viável. Alguns exemplos de situações em que não caberia o uso de transporte por aplicativo, conforme as respostas recebidas, são: locais sem acesso a rede de internet; localidades rurais, distantes e de difícil acesso; locais em áreas de risco e tráfico de drogas; visitas domiciliares, especialmente em processos de destituição do poder familiar, violência doméstica; situações que exijam longo período de permanência do veículo; processos com litígio; entre outros.

A partir desse panorama apresentado pelas respostas ao questionário, a ACASPJ tem elementos para elaborar um documento, que será encaminhado ao setor de transporte do TJ, sem prejuízo de outras tratativas que se fizerem necessárias.

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